ellauri090.html on line 213: Ambos os pais de Machado de Assis sabiam ler e escrever, fato incomum na sua época e classe social. Ambos eram agregados da Dona Maria José de Mendonça Barrozo Pereira, esposa do falecido senador Bento Barroso Pereira, que abrigou seus pais e os permitiu morar junto com ela. Nascera junto a ele uma irmã, que morreu jovem, aos 4 anos, em 1845.
ellauri090.html on line 234: Um de seus amigos, Faustino Xavier de Novaes (1820–1869), poeta residente em Petrópolis, e jornalista da revista O Futuro, estava mantendo sua irmã, a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, desde 1866 em sua casa, quando ela chegou ao Rio de Janeiro do Porto. Segundo os biógrafos, veio a fim de cuidar de seu irmão que estava enfermo, enquanto outros dizem que foi para esquecer uma frustração amorosa. Carolina despertara a atenção de muitos cariocas; muitos homens que a conheciam achavam-na atraente, e extremamente simpática. Com o poeta, jornalista e dramaturgo Machado de Assis não fora diferente. Tão logo conhecera a irmã do amigo, logo apaixonou-se. Até essa data o único livro publicado de Machado era o poético Crisálidas (Koteloita, 1864) e também havia escrito a peça Hoje Avental, Amanhã Luva (1860), ambos sem muita repercussão. Carolina era cinco anos mais velha que ele; deveria ter uns trinta e dois anos na época do noivado.
ellauri090.html on line 278: Os irmãos de Carolina, Miguel e Adelaíde (Faustino já havia morrido devido a uma doença que o levou à insanidade) não concordaram que ela se envolvesse com um mulato.
ellauri090.html on line 299: As três heroínas de Memorial de Ayres chamam-se Carmo, Rita e Fidélia, o que estudiosos creem representar três aspectos da Carolina, a "mãe", "irmã" e "esposa".
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