xxx/ellauri125.html on line 136: O livro “The Real Lolita”, de Sarah Weinman, resgata a história de duas pessoas cuja história teria colaborado para a formatação do romance “Lolita”, de Vladimir Nabokov. Brian Boyd relata que Vladimir Nabokov leu “notícias sobre acidentes publicadas em jornais, sobre crimes sexuais e assassinatos: ‘um violador de meia idade’ que raptou Sally Horner, uma garota de 15 anos de Nova Jersey, e a manteve em seu poder durante 21 meses, levando-a como ‘escrava’ por todo o país até que a encontraram em um motel do sul da Califórnia”. O nome do homem não é citado. Por que a quase nenhuma importância dada ao caso? Porque, como mostra o biógrafo, o romance de Vladimir Nabokov vai muito além da história de Sally Horner e de seu raptador. Reduzi-lo a isto é reduzir a importância de sua literatura (que nada tem de jornalismo).
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