xxx/ellauri125.html on line 134: O autor do romance, Vladi Nabokov, homem circunspecto, deixa a impressão de que é uma incógnita. Na verdade, não é. Ele escreveu sobre si, em “Fala, Memória” (Alfaguara, 328 páginas, tradução de José Rubens Siqueira), e há a estupenda biografia escrita pelo irlandês Brian Boyd (PhD em literatura pela Universidade de Toronto), publicada em dois volumes, “Vladimir Nabokov — Os Anos Russos” (Anagrama, 626 páginas, tradução de Jordi Beltran) e “Vladimir Nabokov — Os Anos Americanos” (Anagrama, 966 páginas, tradução de Daniel Najmías). Não há tradução brasileira. “Véra. Señora de Nabokov” (Alianza Editorial, 744 páginas, tradução de Miguel Martínez), de Stacy Schiff, é uma magnífica biografia de Véra Nabokov, a mulher do autor de “Fogo Pálido”. Trata-se, por sinal, de uma biografia indireta de Vladimir Nabokov. Ganhou o reputado prêmio Pulitzer.
xxx/ellauri127.html on line 124: I would argue that the first real fissure in the adulatory critical wall hailing the “literary giant” came in 1990, in George Steiner’s erudite assessment of the first volume of Brian Boyd’s Nabokov biography, “Vladimir Nabokov: The Russian Years.” Writing in The New Yorker, Steiner perceived, a lack of generosity of spirit in Boyd’s subject: “Nabokov’s case seems to entail a deep-lying inhumanity, or, more precisely, unhumanity,” Steiner wrote. “There is compassion in Nabokov, but it is far outweighed by lofty or morose disdain.”
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